No Barroco, um estilo de escrita, existia um maluco aí chamado Gregório de Matos.
Esse carinha criou um poema muito "útil" para minha vida e a sua!
O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte faz o todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo todo.
Espero que você tenha entendido a minha ironia...
Porque tipo... O que essa merda vai trazer de útil para minha vida? o.O
Foi daí que esse maluco, maluco dos bons! Chamado Cláudio Manuel da Costa, analiso poemas assim e,
Criou um poema do qual eu não tenho o nome,
Mas apenas um trecho.
Alguém há de cuidar que é frase inchada,
Daquele que lá se usa entre essa gente,
Que julga que diz muito e não diz nada.
O nosso humilde gênio não consente,
Que outra coisa se diga mais que aquilo,
Que só convém ao espírito inocente.
Quando ele diz "frase inchada",
Se refere a coisas como aquilo da parte,
Que fala, fala, fala, fala...
E no final num diz porra nenhum só enrola!
Frases inchadas que julgam dizer muito,
Mas no final não dizem nada!
E desse pensamento nasceu a Inútilia Truncat,
Que se traduz como corte de coisas inúteis ou desnecessárias,
O mundo está cheio de inútilias truncat se você parar para olhar...
Sempre quando eu vejo uma eu digo,
Inútilia Truncat!
Você pode dizer também se quiser...
Mas saiba que não é todo mundo que vai entender...
Eu gosto tanto da Inútilia Truncat,
Que dediquei essa postagem a ela e seu criador.
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