sábado, 23 de agosto de 2008

Ordem Rosa Cruz


Lendo sobre a origem da Rosacruz, você vai aprender um pouco mais sobre o início do Cristianismo e do Judaísmo. Afinal é fato histórico que o faraó Akenaton foi o precursor do Monoteísmo e e que os monastérios franciscanos foram inspirados nas escolas-de-mistérios egípcias.
ORIGEM DA ROSA CRUZ:
Falar de sua origem é muito complicado, nem os próprios rosacruzes chegam a um consenso sobre o assunto. A princípio essa ordem teria surgido na Alemanha do século XVII, o que pode ser comprovado através de documentos impressos. Mas recentemente foram encontrados escritos rosacruzes, anteriores ao nascimento da AMORC. O que sugere uma data mais antiga.
Tradicionalmente seu nascimento teria ocorrido em algum período da era cristã. Entenda-se por tradicionalmente a história contada oralmente, de pai para filho.
Muitos rosacruzes acreditam que o fundador da fraternidade teria sido o faraó Akhenaton à quase três mil e quinhentos anos atrás . Este faraó teria recebido influências da escola-de-mistérios criada pelos altos sacerdotes do Egito antigo à quatro mil anos atrás.
A ordem obedece a um ciclo de atividades e outro de inatividades, onde assume uma postura de ações secreta ou não. Cada ciclo dura aproximadamente 108 anos. Hoje a Rosacruz se encontra em atividade desde 1915.
O INÍCIO-4000 ANOS ATRÁS:
Nesta época o velho Egito atingiu um grau elevado da sua evolução, a religião e os conhecimentos científicos se fundiram.
Para preservar esses conhecimentos foram criadas as escolas-de-mistérios (mistério significa conhecimento), administrada pelos sacerdotes que costumavam manter em segredo seus conhecimentos afim de controlar e ampliar seu poder sobre o faraó e seu povo. Portando na maioria das vezes não ocorria o registro em papiros desses mistérios.

O faraó Ahmose I ( 1580 a.C. ), foi o primeira a dirigir essa classe, antes governada pelos altos sacerdotes do Egito.
Seu governo foi caracterizado pela introdução de princípios mas civilizados para o povo. Seus descendentes continuaram a dirigir a escola de mistério.
Ahmose I foi sucedido por Amenhotep I e este por Thutmose I que teve uma filha Hatshepsut, que governou o Egito como um rei e também como co-regente com seu meio-irmão Thutmose II.
A PRIMEIRA REUNIÃO:
A primeira reunião teria ocorrido no dia 1º de abril de 1489 a.C., no Templo de Kanark. A partir desta data, passaram a se reunir todas as quintas-feiras subseqüentes.
O PRIMEIRO NOME DA FRATERNIDADE:
A princípio, Thutmose III não escolheu nenhuma denominação para o grupo. Posteriormente não foi usado nenhum nome parecido ou derivado da palavra rosacruz. Essa Fraternidade não era a Rosacruz no sentido de hoje. A Ordem Rosacruz apenas tem suas raízes na antiga Fraternidade do faraó Thutmose III.
O PRIMEIRO SIMBOLO:
Thutmose III usava sua insígnia pessoal, um escaravelho, que se tornou selo da ordem e hoje é usado pelos rosacruzes.
AMENHOPET IV:
Após A morte de Thutmose III, seu filho Amenhopet II passa a reger e assume os encargos do pai na fraternidade em setembro de 1448 a.C.. Em 1420 a.C. foi sucedido por seu filho, Thutmose IV, e este por Amenhopet III, que finalmente foi sucedido por seu filho Amenhopet IV, que particularmente é importante na história da Ordem Rosacruz. Considerado o primeiro Grande Mestre da Ordem, seu reinado é marcado pela instauração do conceito monoteísta. Amenhopet IV nasceu no palácio real em Tebas, provavelmente no dia 24 de novembro de 1378 a.C. e sua mãe chamava-se Tii.

Foi coroado aos 11 anos de idade. Seu pai construíra o templo de Luxor, dedicado a fraternidade. Na época de sua coroação o mestre era Thehopset e a fraternidade contava com 238 Frates e 62 Sorores. Amenhotep IV tornou-se Mestre por decreto do conselho, e a solenidade de foi realizada no templo de Luxor, no dia 9 de abril de 1365 a.C. ao pôr do sol.
MONOTEÍSMO:
Amenhotep IV vivia em um país Politeísta (Crença em vários deuses), após obter altos conhecimentos iniciáticos e receber uma revelação de Deus que manifestou-se através do Sol. Ele instaurou aos poucos o Monoteísmo, a crença em um Deus único, criador de tudo o que existe. Esse deus chamava-se Aton, e acabou dando um novo nome ao faraó; Akhenaton (Devoto de Aton). Foi ele quem construiu uma nova capital em El Amarna e um templo em forma de cruz dedicado à Aton.
O TEMPLO EM EL ARMANA:
Neste templo vivia cerca de 236 Frates em regime monásticos. Eles usavam um cordão na cintura e viviam com a cabeça coberta. O sacerdote vestia um sobrepeliz de linho e tinha um corte de cabelo circular na cabeça. (Talvez desta instituição teria surgido outras, com regimes monásticos parecidos, como por exemplo a de São Francisco).
A PRIMEIRA CRUZ:
Akhenaton introduziu a cruz e a rosa como símbolos e adotou a CRUZ ANSATA Como emblema a ser usado por todos os mestres da ordem. Ele faleceu no dia 24 de julho de 1350 a.C.
Historicamente XVIII Dinastia do Novo Império Egípcio foi marcada por Akhenaton e sua luta contra o politeísmo e a crença em Amum.
O conceito de Monoteísmo; "crença em um Deus único e criador de tudo", vem de encontro com o movimento religioso monoteísta do povo hebreu.
Com a morte de Akhenaton, terminou a primeira fase da Fraternidade. E os sacerdotes contrariados retomam o culto politeísta para agradar ao povo.

A SEGUNDA FASE:
Havia planos estabelecidos para o surgimento de outros templos em vários países. Muitos intelectuais gregos buscavam o conhecimento da Fraternidade. Mas um estrangeiro se destacou; era Saloman. Um jovem oriundo da Palestina conhecido como Salomão o buscador. Ele chegou ao Egito por volta do ano 1000 a.C. E acabou entrando para a escola-de-mistérios. Mas ele não completou seus estudos. Foi conselheiro da casa real, no Delta. Mais tarde casou-se com a filha do rei e partiu para Palestina, onde construiu seu famoso Templo.

Outro ícone que passou pelo Egito foi Moises, filho da tribo de Levi, educado no Egito e iniciado em Heliópolis, tornou-se alto Sacerdote da Fraternidade no reinado do Faraó Amenhotep. Após ter sido escolhido pelos hebreus para ser seu líder. Ele estabeleceu um novo ramo da Fraternidade. O dogma do "Deus Único", era interpretação da Fraternidade Egípcia e constituía ensinamentos do Faraó Akhenaton que fundara a primeira religião monoteísta conhecida pelo homem.
INICIADOS FAMOSOS:
Teriam se iniciado nos mistérios da Fraternidade Rosacruz ; Hermes Trimegisto, Pitágoras, Plotino, Manheto, Heráclito, Parmênides e muitos sábios da antiguidade.
Com a expansão do cristianismo a ordem também se expandiu, e muitas personalidades foram iniciadas; Carlos Magno, Raymond VI, Albert Magnus, Tomás de Aquino, Dante Alighieri, René, Bejamin Franklin, Thomas Jefferson, Walt Disney, Fernando Pessoa e muitos outros.
A ORDEM NO MUNDO:
Carlos Magnos dirigiu uma grande escola de sábios. E em 804 fundou uma loja (templo de reunião), e o primeiro grande Mestre da França foi Frees que atuou de 883 a 899. Frees sugeriu a criação de novas lojas na França e em outros países.
Em 1001, na França, foi fundado o primeiro mosteiro já usando o nome Rosacruz.

Nesta época a Alemanha ocupava o primeiro lugar em números de membros, depois vinha a França e em terceiro lugar vinha Inglaterra.
O Egito passou a ter poucos membros.
Durante o século XII, a Ordem se desenvolveu na Alemanha, mas era secreta e inativa em suas manifestações externas. Este período de inatividade duraria cerca de 108 anos. Segundo muitos historiadores a fraternidade funcionava em períodos de atividades e outro de inatividade alternadamente e cada período duraria cerca de 108 anos, porém não se sabe porque esses ciclos foram adotado. Parece que a cada novo ciclo a Ordem renasce e sem ligações com os ciclos anteriores.
NOVO CICLO:
O novo ciclo teve início no ano de 1915, nos Estados Unidos, com a instalação do Imperador Harvey Spencer Lewis.
A diferença nos ciclos de atividade e inatividade, variava de país para país.
Por isso quando a Fraternidade estava ativa na Alemanha, ela estava inativa na França. Esta falta de coincidências dos ciclos dificulta muito os estudos históricos para determinar a origem exata da Fraternidade em cada país.
A MAÇONARIA E A ROSA CRUZ:
Em 23 de julho de 1623, para homenagear seus irmão maços que eram rosacruzes, foi instituído o Grau Rosa-Cruz, da Maçonaria .
É inegável a importância do faraó Akhenaton, com sua rebelião contra o Amunismo (religião politeísta), e sua luta a favor do Deus Único. Historicamente ele teria fundado a primeira religião monoteísta conhecida pelo homem.
Não se pode esquecer que Moises foi criado como filho de faraó, recebeu a educação de um herdeiro, freqüentou as escolas egípcias e provavelmente as escolas-de-mistérios, onde adquiriu o dogma de Monoteísmo, crença em um Deus Único, difundida por Akhenaton.

A Ordem Rosacruz é uma Ordem que foi pela primeira vez publicamente conhecida no século XVII através de três manifestos e insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta Ordem hermética é vista por muitos Rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes Adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade.
Por um lado, alguns metafísicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento hermético-cristã patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação de A Divina Comédia de Dante (1308-1321).
Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemães, entre 1607 ou 1616, quando três textos anônimos foram elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do século XVII como o período do Iluminismo Rosacruz.


Lenda e história
Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.
Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas.
Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador.
De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local.
A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (Francis Bacon, por exemplo).
A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681).


O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".
Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas.
A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.
Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos.
Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".
A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a Inglaterra e a Itália...
Tradições e influências
Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores.
Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade).
Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo.


'Poço da Iniciação' (9 estratos): arquitectura baseada em simbolismo Templário, Rosacruz e Maçónico na Quinta da Regaleira (1892-1910), Sintra, Portugal.
Em The Muses' Threnodies por H. Adamson (Perth, 1638) encontram-se a linhas "Pois o que pressagiamos são tumultos em grande, pois nós somos irmandade da Rosa Cruz; Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.". O texto se refere ao conhecimento esotérico que é tradicionalmente atribuido aos rosacruzes.
A Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte da corrente de pensamento hermético-cristã. Nesse contexto, é clara a influência do Corpus Hermeticum que, após 1000 anos de esquecimento, foi traduzido por Marcílio Ficino, a figura central da Academia Platônica de Florença, em 1460, por encomenda de Cosimo de Médici. Nas Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz, é dito que "Hermes é a fonte primordial".
Verifica-se também a influência do pensamento de Paracelsus, citado na Fama Fraternitatis RC: "Teofrasto (Paracelso), por vocação, foi também um desses heróis. Apesar de não haver entrado em nossa Fraternidade, não obstante, ele leu diligentemente o Livro M."
A grande maioria dos personagens relacionados com o lançamento dos "Manifestos Rosacruzes" se originaram do meio luterano alemão. É de se notar que o próprio Lutero foi um dos primeiros a utilizar uma "rosa-cruz" (o "selo de Lutero", ou "rosa de Lutero") como símbolo de sua teologia. Abaixo de muitas rosas de Lutero está a frase: “O coração do cristão permanece em rosas, quando ele permanece sob a cruz.”
É amplamente discutível se os chamados "reformadores radicais" teriam exercido uma forte influência sobre os rosacruzes, ou, como algumas evidências parecem sugerir, se teriam sido os Rosacruzes a influenciar esses reformadores. Esses pensadores e teólogos luteranos acreditavam que a Reforma de Lutero deveria ser ampliada, que a doutrina ortodoxa não era suficiente e que o Cristão devia realizar a comunhão mística com Deus. Entre outros, é possível citar os nomes de Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck e Valentin Weigel. Johann Arndt, teólogo luterano alemão cujos escritos místicos circularam amplamente na Europa no século XVII, amigo e mentor espiritual de Johann Valentinus Andreae e amigo muito próximo de Christoph Besold, também é uma influência conhecida. Arndt foi muito influenciado pelas idéias de Valentin Weigel, e é considerado o “pai” do movimento pietista alemão.


Representação do terceiro olho e sua conexão com os "mundos superiores" pelo Alquimista rosacruciano Robert Fludd. (Rosacruzes [séc. XVII]: "Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.")
O místico e teósofo luterano alemão Jacob Boehme e o educador Jan Amos Comenius foram contemporâneos do movimento rosacruz original do século XVII e também davam testemunho de uma mesma sabedoria. Comenius chegou a denominar a Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia, da qual ele foi um dos líderes principais antes de seu desaparecimento, como "Fraternitas Rosae Crucis". Além disso, ele tinha em Johann Valentin Andreae sua primeira fonte de inspiração, considerando-o “um homem de espírito ígneo e de inteligência pura”, tendo-o contactado e recebido deste o archote para dar continuidade à tarefa iniciada. Muitos dos que responderam ao chamado dos manifestos rosacruzes, como Michael Meier e Robert Fludd, também se ligavam à mesma fonte de força espiritual.
O historiador francês Paul Arnold foi o primeiro a considerar os três manifestos como a obra comum do "Círculo de Tübingen", ou seja, o grupo que se reuniu ao redor do (futuro) teólogo Johann Valentinus Andreae e dos juristas Tobias Hess e Christoph Besold, na Universidade de Tübingen (Alemanha). Frances Yates, no entanto, relacionou o rosacrucianismo "clássico" do século XVII unicamente a Frederico do Palatinado e sua corte inglesa em Heidelberg.
Apesar do sucesso da tese de Yates, os historiadores Richard van Dülmen, Martin Brecht e Roland Edighoffer reconstituíam os fatos graças a uma pesquisa histórica aprofundada, que aconteceu a partir de 1977. Brecht e Edighoffer estudaram, ao mesmo tempo e independentemente um do outro, e finalmente provaram a autoria dos manifestos. Andreae se fez conhecer como o autor dos textos (sua “obra pessoal”) e Tobias Hess, defensor do milenarismo e partidário de Paracelso (que, como afirma o historiador Carlos Gilly, "Andreae honrou e defendeu após sua morte, como pai, irmão, mestre, amigo e companheiro"), teria sido o mestre e iniciador do grupo de onde saíram os manifestos da Rosa-Cruz.
Muitos procuraram responder ao "chamado" emitido pelos rosacruzes no século XVII, não apenas naquele séculos, mas também nos seguintes, quando várias organizações com o nome Rosacruz surgiram. Também no século XX surgiram muitas organizações com este nome, todas elas de certa forma co-herdeiras do tesouro espiritual da Rosacruz do século XVII.
Princípios e objetivos
De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade.
Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.
Simbolismo


Jóia do 18° Grau "Cavaleiro da Rosa-Cruz" (REAA)
O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz envolvida por uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro.
Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.
Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida.
Organizações modernas
Existem actualmente diversas e distintas ramificações Rosacrucianas. Apresenta-se de seguida uma breve descrição acerca das mais divulgadas:
· A Fraternidade Rosacruz, no Brasil e em Portugal (inglês, The Rosicrucian Fellowship), foi fundada por Max Heindel entre 1909 e 1911, nos Estados Unidos. Não reivindica o título de "Ordem Rosacruz", considerando-se apenas uma escola de exposição de suas doutrinas e de preparação para o indivíduo para ingresso em caminhos mais profundos na Ordem espiritual. Segundo eles, a verdadeira Ordem Rosacruz funciona apenas nos planos espirituais. Ao contrário da maioria das demais organizações rosacruzes, as escolas de Max Heindel se consideram indissociáveis do Cristianismo Esotérico considerando-o como a verdadeira religião universal e Cristo como o único salvador universal, daí ser mais propriamente chamada de Cristianismo Rosacruz, ou, por vezes, Cristianismo Esotérico. Outras organizações rosacruzes também consideram-se cristãs, mas não com este ênfase.
· Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC), com sede mundial em São José na Califórnia, EUA, fundada no Antigo Egito, e organizada pelo Faraó Amenófis IV (também conhecido como Akhenaton), por volta de 1500 a.C.. O que se confirma historicamente é que a Ordem foi fundada em 1915 por Harvey Spencer Lewis, nos Estados Unidos. Tal como está expresso no site oficial da Ordem: "A Ordem Rosacruz, AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz.". A Antiga e Mística Ordem Rosacruz (sem hífem) é hoje a maior fraternidade rosacruz no mundo, abrangendo dezenas de países, em diversos idiomas, além de acolher a Tradicional Ordem Martinista (T.O.M.), uma ordem martinista fundada pelo renomado médico e ocultista francês Papus (Dr. Gerard Anaclet Vincent Encausse).
· Fraternitas Rosae Crucis (FRC), também com sede mundial nos EUA, que se reinvindica a autêntica Ordem Rosa-Cruz fundada em 1614 na Alemanha, mas na verdade foi fundada por Reuben Swinburne Clymer por volta de 1920 e se diz representante de um movimento originalmente fundado por Pascal Beverly Randolph em 1856.
· Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) foi fundada pelo esoterista alemão Arnold Krumm-Heller por volta de 1927, e tem sede no Rio de Janeiro (está presente também nos países de língua hispânica).
· Lectorium Rosicrucianum (ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea) é uma organização rosacruz que começou a se estruturar em Haarlem, Holanda, em 1924, através do trabalho de J. van Rijckenborgh (pseudônimo de Jan Leene) e Z.W. Leene, quando esses dois irmãos entraram para a Sociedade Rosacruz (Het Rozekruisers Genootschap), divisão holandesa do grupo americano Rosicrucian Fellowship. Este grupo se tornaria independente da Rosicrucian Fellowship em 1935 e, com o final da guerra em 1945 (quando seu trabalho foi proibido pelas forças de ocupação nazista), o trabalho exterior foi retomado e passou a adotar o nome Lectorium Rosicrucianum, ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea, apresentando-se cada vez mais como uma escola gnóstica, "Gnosis" significando aqui o conhecimento direto de Deus, resultado de um caminho de desenvolvimento espiritual. Desde 1945, o grupo se expandiu por vários países da Europa, América, Oceania e África, além de publicar inúmeros livros, muitos dos quais com comentários sobre antigos textos da sabedoria universal, como os Manifestos Rosacruzes do Século XVII, o Corpus Hermeticum (textos atribuídos a Hermes Trismegistus), o Evangelho Gnóstico da Pistis Sophia, o Tao Te Ching, entre outros.
· "A "Confraternidade da Rosa+Cruz" CR+C preserva e perpetua a Tradição Rosacruz sob a linhagem e autoridade espiritual do Imperator "Gary L. Stewart", oferecendo os Ensinamentos Rosacruzes originais preparados nas décadas de 1920 e 1930 por Harvey Spencer Lewis. Preservando a Tradição conforme especificamente estabelecida no início do século XX e também conforme o Movimento Rosacruz em geral dos séculos passados. Para executar essa tarefa com êxito, há necessidade de se manter sempre o equilíbrio entre a Tradição e o Movimento com adesão estrita às leis que governam a sua operação e a sua existência. A manutenção desse equilíbrio é confiada a um Imperator do Movimento, que, sob muitos aspectos, serve como um guardião do mesmo.
Lista de instituições relacionadas
· Fraternidade Rosacruz - fundada em 1909/11 por Max Heindel; sua sede internacional está localizada em Mount Ecclesia, Oceanside, Califórnia (EUA). Tem uma sede central e centros de estudo no Brasil e centros em Portugal.
· Alchemical Rose-Croix Society (Association Alchimique de France).
· Ancient and Mystical Order Rosae Crucis (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis - AMORC) - originalmente fundada por Harvey Spencer Lewis, é a organização rosacruz mais conhecida e com maior número de membros.
· Antiquus Arcanus Ordo Rosae Rubea Aurea Crucis (Antiga e Arcana Ordem da Rosa Vermelha e da Cruz Dourada - AAORRAC) - originalmente surgida na Áustria, tem conexões com a AMORC.
· Ancient Rosae Crucis (ARC) - é uma dissidência da AMORC.
· Círculo Iniciático de Hermes (C:.I:.H:.) - Grupo independente de princípios Rosacruzes, baseados na magia de Hermes, ou Hermetismo.
· Confraternidade da Rosa+Cruz (CR+C)- Organização fundada por Gary L. Stewart, anterior Imperator da AMORC.
· Corona Fellowship of Rosicrucians (CFR).
· Fraternidade Rosacruciana São Paulo - fundada por Lourival Camargo Pereira e sediada em São Paulo, Brasil, seguindo o modelo da escola de Max Heindel. É mais antiga que a filial brasileira da Rosicrucian Fellowship.
· Fraternitas Rosae Crucis (FRC) - fundada em 1920 por Reuben Swinburne Clymer, segundo ele representando o movimento originalmente fundado por Paschal Beverly Randolph em 1856 e tendo suas raízes em 1614 na Alemanha.
· Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) - fundada pelo ocultista alemão Arnold Krumm-Heller em torno de 1927 na América do Sul (para onde ele foi com a idade de 16 anos), sendo desde o seu início uma fraternidade para o Brasil e países de fala hispânica.
· Lectorium Rosicrucianum, (International School of the Golden Rosycross ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea) (LR) - fundada por Jan van Rijckenborgh e Z.W. Leene, em 1924
· Ordem Mística do Templo da Rosacruz.
· Ordre Kabbalistique de la Rose Croix (Cabalistic Order of the Rosy Cross) (OKRC) - fundada em Paris, em torno do ano de 1888, tendo o Marquês Stanislas de Guaita como seu primeiro Grão-Mestre, e segundo algumas fontes teve conexões com o ocultista Papus.
· Order of the Temple et the Graal and of the Catholic Order of the Rose-Croix (l'Ordre de la Rose Croix Catholique et Esthetique, du Temple et du Graal) (CRC) - iniciada por Josephine Peladan em 1890
· Order of the Temple of the Rosy Cross (OTRC) - fundada em Londres, Inglaterra, em 1912 por Annie Besant, Marie Russak e James Ingall Wedgwood.
· Ordo Aurea et Rosae Crucis (Antique Arcanae Ordinis Rosae Rubea et Aurea Crucis)(OARC) - liderada por um sucessor de Peladan, Emille Dantinne, que iniciou Ralph Lewis, filho do fundador da AMORC e seu segundo Imperator.
· Ordo Templi Orientis (OTO) - originalmente fundada por Carl Kellner e Franz Hartmann em torno de 1895, acabou sendo liderada por Theodor Reuss em 1902.
· Rose-Croix de l'Orient (Rose-Cross of the East) (RCO).
· Societas Rosicruciana in America (SRIA) - iniciou em Filadélfia em 1878, espalhando-se depois por todos os EUA.
· Societas Rosicruciana in Anglia (SRIA) - fundada em torno de 1860-1865 pelo Franco-maçom Robert Wentworth Little, e deste movimento participaram personalidades conhecidas como William Wynn Westcott, Eliphas Levi e Theodor Reuss.
· Societas Rosicruciana in Civitatibus Foederatis (SRICF) - fundada na Pennsylvania, EUA, em 1879.
· The Elder Brothers of the Rose-Croix (Les Freres Anis de la Rose-Croix) (FARC).
· The Hermetic Order of the Golden Dawn (HOGD) - Ordem Hermética do Amanhecer Dourado - fundada em 1888 por Franco-maçons, entre eles S. L. MacGregor Mathers e William Wynn Westcott.
· The Rosicrucian Fellowship (Association of Christian Mystics) (RF) - fundada por Max Heindel, entre os anos de 1909 e 1911, e que tem hoje centros de estudo em vários países.

Textos de referência
Manifestos
· "Fama Fraternitatis" - link externo e link externo (1614)
· "Confessio Fraternitatis" link externo e link externo (1615)
· "Die Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz" link externo , link externo e link externo em francês (1616)
Textos históricos
· "Apologia Compendiaria Fraternitatem de Rosae Cruce" - Robert Fludd (1616) -
· "Rosicrucian Brotherhood - From the Rosicrucian apologist's book Svmmvm Bonvm, The Highest Good, which first appeared in 1629 in German" - Robert Fludd (1616)- link externo
· "Sylva Sylvarum" - Francis Bacon (1627) - link externo
· "Cartas Rosacruzes" - Sec. XVIII link externo
"Rosicrucian Brotherhood - From the Rosicrucian apologist's book Svmmvm Bonvm, The Highest Good, which first appeared in 1629 in German"
Textos modernos
· Hartmann, Franz, "No Pronaos do Templo da Sabedoria - Um estudo sobre a filosofia Rosacruz", link externo
· Heindel, Max, "Conceito Rosacruz do Cosmos", (1909), link externo e link externo
· Heindel, Max, "Os Mistérios Rosacruzes", 1911 link externo
· Lewis, Harvey Spencer, "Rosacrucian Manual" (1918)
· Krumm-Heller, Arnold, "Rosa Esotérica"
· Krumm-Heller, Arnold, "Iglesia Gnóstica"
· Krumm-Heller, Arnold, "El Tatwametro", link externo
· Pessoa, Fernando, "No Túmulo de Christian Rosenkreutz" (poema), link externo
· Randolph, Paschal Beverly, "Magia Sexualis", link externo
· Rijckenborgh, J. van, "Chamado da Fraternidade da Rosacruz (O)" (análise esotérica da Fama Fraternitatis R.C., um manifesto dos rosacruzes do século XVII, publicado em 1614), link externo
· Rijckenborgh, J. van, "Confissão da Fraternidade da Rosacruz (A)" (análise esotérica da Confessio Fraternitatis R.C., um manifesto dos rosacruzes do século XVII, publicado em 1615), link externo
· Rijckenborgh, J. van, "As núpcias alquímicas de Christian Rosenkreuz" (Obra em dois tomos - análise esotérica do texto rosacruz publicado em 1616), link externo
· Rijckenborgh, J. van, "Christianopolis" (comentários sobre a obra de Johann Valentin Andreae), link externo
· Rijckenborgh, J. van, "A arquignosis egípcia" (Obra em quatro tomos - baseada na Tabula Smaragdina e no Corpus Hermeticum de Hermes Trismegisto), link externo
· Rijckenborgh, J. van, "O mistério iniciático cristão - Dei gloria intacta", link externo
· Rijckenborgh, J. van, "O advento do novo homem", link externo
· Westcott, William Wynn, "The Rosicrucians", link externo
Romances
· Hesse, Herman "O Jogo das Contas de Vidro", também conhecido por "Magister Ludi" (Mestre do Jogo), (1943)
· Tucker, Prentisss "Na Terra dos Mortos que Vivem - Uma História Ocultista" link externo
Publicações Rosacrucianas
· Diversas da AMORC, link externo
· Revista da Fraternidade Rosacruz de Portugal, link externo
· Biblioteca Online da Fraternidade Rosacruz Max Heindel, Centro do Rio de Janeiro link externo
· Temas Rosacruzes - artigos e ensaios publicados pela Fraternidade Rosacruz Max Heindel, Centro do Rio de Janeiro link externo

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