terça-feira, 19 de maio de 2009

Um Cavalheiro Sem Nome Apresenta o poema - A escrava



A Escrava

Vejo você noite após noite, no ponto mais alto da cidade,
Sempre e sempre chorando,
No fundo do coração você sabe que está morrendo ou agonizando,
Sofrendo por algo vil,
Com toda essa sua falsa honestidade, por quem choras tanto?

Sempre preocupada com a aparência,
Cabelo sempre sedoso, batom na boca,
Porque esse fascínio de ser sempre a cinderela com a sandália de cristal?

Ainda não entendo, por que choras assim?
Sempre vindo com essa falsa amizade,
Seu amor assim bizarro,
Só se preocupando em causar boas impressões, nas pessoas,
Fazendo-as achar que você é uma boneca de porcelana,
Más por dentro você sabe, sabe que seu gosto é de chocolate amargo.
Você é inteiramente uma armadilha pecaminosa,
Só quer alguém para te punir e aqui estou eu.
Você só quer que eu rasgue essa máscara,
Essa máscara de santa na qual você se esconde,
Quer finalmente aparecer como pervertida que sempre foi,
Somente a procura de sexo bizarro.

Assim com uma pinche perra,
Você anda de balada em balada, festa em festa,
Seu celular toca em cada shopping que você vai,
Más, nunca é o mesmo cara que te chama.

Não sou eu que estou sedento por carinho,
Você não quer ser a dominadora e sim a escrava,
Uma escrava sem seu mestre se afundou na maconha e na pinga,
Más, agora não precisa mais disso, eu estou aqui,
Eu sei qual é a energia que você quer,
Não é aquela que se consegue na comida nem na musica,
De bandas eletrônicas, um beijo e uma conversa não te satisfazem,
Sua energia é só sendo o prato principal da noite.

Nota - Já que ninguem entende a essencia desse poema eu criei um glossario:

Basicamente o texto quer dizer isso aqui então presta atenção!

Uma santinha, sabe aquela garota que todos se orgulham,
Só que a vida dela era uma farsa total,
Ela só se importava com como aparecer diante dos outros,
Ela usava uma “máscara de santa”, sabe isso é uma metáfora.

Nada que ela tinha era verdade, falso amor, falsa amizade, falso carinho,
Tinha o fascínio de sempre ser a “cinderela com a sandália de cristal”,
Sacas isso também é uma metáfora,
Ela sempre queria ter atenção das pessoas.

Quando digo que por fora todos a achavam uma “boneca”,
Isso também é uma figura de linguagem,
Quer dizer todos a olhavam como se fosse perfeita,
Quando digo que pode dentro “seu gosto é de chocolate amargo”,
É porque chocolate amargo nunca é muito bom,
Ela não era “boa”, quer dizer no sentido de “santidade”,
Más, é “boa” no sentido da perversão.

Ela era uma masoquista, queria que alguém a libertasse do fingimento,
Quando digo que “Seu celular toca em cada shopping que você vai,”
“Más, nunca é o mesmo cara que te chama”,
Isso quer dizer que ela não era de ficar com um cara só,
Mostrando como ela era sedenta.

Ela não queria ser a dominadora e sim a “escrava”,
Quando digo escrava é tipo escrava sexual,
Ela basicamente procura por um “mestre” que domine ela.

Quando digo que a energia dela só vinha,
Quando ela era o “prato principal da noite”,
Isso também é uma metáfora,
Ela queria ser comida, mais não no sentido literal e sim no figurativo.
Será que assim já te deu pistas de como decifrar tamanho poema complexo?

Um comentário:

  1. ate acho q ese nao e um dos seus poemas mais complexos >< deu pra entender direitinho mas o glossario ajudou tbm :D

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